terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sinto vergonha daquele dia! Senti vergonha do "September ELEVEN"!

Lembro de um dia marcante em minha vida. Este dia ficou bem conhecido:

ONZE DE SETEMBRO ou 09/11.........

Ao sair para a empresa onde trabalhava nos EUA, estava eu, com uma das mãos, já na porta de casa, e o laptop na outra, quando recebi uma chamada de uma das minhas três filhas que, muito nervosa, anunciava-me a necessidade de ir à televisão com muita insistência, e que verificasse o que estava acontecendo em New York, noticiado pelos canais de televisão.

Nunca imaginei que as cenas diante dos meus olhos, me organizassem rapidamente a mente para imaginar se era a apresentação de um trailer da estréia de um novo filme rodado em Hollywood.

Não acreditei nas imagens que provocavam angústia e tristeza total, quando apático sentei-me no sofá, e orando ao Senhor, questionei o que poderia ser aquela tragédia que se acumulava em algo por demais terrível e iniciava diante de meus olhos o segundo ataque à segunda Torre. Não poderia imaginar, cenas tão chocantes com a queda das torres. Fiquei em estado de total cansaço com o meu corpo quase que desfacelado no sofá com a visita da angústia a roubar a minha energia.  Não esqueço foi terrível!

Perdi as forças, perdi a fome, perdi a sede, e não consegui conter as lágrimas, que já rolavam pelo meu rosto, diante de uma tragédia inigualável e jamais experimentada em minha vida. Marcou a minha vida!

Senti a fragilidade de um país potência mundial, diante de tamanha maldade, e sem forças presenciei o que nunca gostaria de ter presenciado. As cenas fortaleciam apenas a sensação comum aos seres humanos: Impotência e a incapacidade em poder socorrer aos milhares que eram triturados nesta carnificina fora da imaginação de qualquer que seja.

O pior estava para acontecer! No dia seguinte e nos demais, fiquei mais chocado com os comentários em diversos cantos da internet gerados no Brasil, com algo que me parecera até o momento, ser impossível vir de um povo que se auto elogia de CALORENTO, ATENCIOSO e outras coisas mais.

Descobri comentários que desejavam maior agressão pelos terroristas, maior quantidade de aviões na destruição, sem falar que muitos agrediam aos americanos, sem ao menos conseguirem falar ou escrever, um pouco de inglês, ou ter ao menos conhecido este país, ou até mesmo ter convivido com americanos. Pura inveja! Puro recalque! Pura maldade! Puro sentimento demoníaco!

Já não chorava pelas Torres Gêmeas, e sim, pela maldade das palavras que derretiam quantidade de fel em um sentimento diabólico, por muitos que residem no país em que nasci, cresci, casei e multipliquei a minha família.

Os imigrantes brasileiros na terra do Tio Sam, como eu e minha Família, transformaram o Brasil em um país conhecido, sem a ajuda do governo brasileiro, que nunca providenciou a propaganda do que há de melhor no Brasil, e as possibilidades de investimento de uma maneira profissional, e sim, esta propaganda ficou nas mãos de muitos que exploram o sexo e a prostituição, vendendo o Brasil, como o país da liberdade homossexual e da prostituição infantil.

Os americanos somente conhecem o Brasil do carnaval, do samba, das mulheres nuas, e o que vincula e banaliza o Brasil de uma forma vergonhosa para muitos que não concordam e não aceitam esta ASSINATURA.

Necessitamos de seriedade e principallmente seguir um caminho que marque o futuro de nossos descendentes aqui nos EUA ou no próprio Brasil. Basta de ser chamado de país do sexo fácil e prostituído através de sua pobreza, onde consomem crianças, por uma quantidade de dinheiro, e estas por sua vez e por muita das vezes para para saciar apenas a fome.

Senti vergonha de ver tantos brasileiros sem capacidade de avaliação humana que há dez anos se pronunciaram de forma grotesca, atroz e má. Senti vergonha dos muitos que aproveitaram este momento para desabafar suas mágoas.

Um brasileiro ao telefone me informava que detestava os americanos. Perguntei se sabia falar inglês. Respondeu-me que não e que nunca desejaria aprender este idioma.

Perguntei se conhecia algum americano. Disse-me que não e que nunca gostaria de conhecer um que seja.

Perguntei se já havia viajado aos EUA. Disse-me que não e que nunca viria aos EUA.

Perguntei o porquê de tanto ódio aos EUA. Respondeu-me que não sabia o motivo, mas que sentia muito ódio pelos americanos.

Acima um dos motivos que parece incrível, me chocou muito mais do que a derrubada das Torres Gêmeas.

Triste a experiência com as Torres Gêmeas e com o sentimento Gêmeo de uma grande maioria dos brasileiros com a maldade.

Alguns meses antes estive com a minha esposa, diante das Torres Gêmeas, e decidimos que visitaríamos o Empire State, por ter sido construído primeiro no ano de 1926, e que em outra oportunidade retornaríamos. Nunca mais!

O menor de todos os menores.

Um comentário:

Matias Borba disse...

Prezado amigo,
a Paz!

Muito triste relembrar o dia que mesmo tão distante, me fez sentir uma dor estranha, uma dor de achar que eu ou algum parente meu estava naquelas torres; ou que alguns dos que se jogaram lá de cima poderia ser até mesmo eu...

Uma data triste, terrível. Quanto aos que se gloriaram na dor alheia, ou acreditam que os EUA são vítimas de suas prórprias conspirações, lamentável. Um país que mesmo talvez sendo rígido com extrangeiros que tentam ganhar a vida, consegue formar a vida de muita gente. Não apenas com o poder da sua moeda tão desejada por brasileiros, mas por formar pessoas de bem.

Benditos os quem tem a chance de viverem aí por desejarem apenas construir um futuro. Bom seria se muitos entendessem que o povo americano é muito estigmatizado e, embora cheios de defeitos, como em qualquer outro lugar, já ajudou à muitos a construirem suas vidas.

Deus abençoe toda vossa família aí, ainda nos veremos em algum lugar, e certamente celebraremos as nossas orações por vossa vida.

Forte abraçoesmo tão distante, me fez sentir uma dor estranha, uma dor de achar que